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A interação família x escola – Uma parceria rumo ao aprendizado

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Esta relação precisa estar cada vez mais fortalecida
Esta relação precisa estar cada vez mais fortalecida

Ao término do primeiro bimestre houve baixo rendimento por parte de determinados alunos? Homogeneidade? Ah, Sim! Quão grande se perfaz este desejo!

Analisando o contexto educacional, chega-se à conclusão de que tal prerrogativa ainda se encontra sob um plano onírico. Diante da problemática, onde reside a culpa?

Eis aí uma polêmica que se arrasta dentre os ambientes educacionais. Escola e família assumem posicionamentos, na maioria das vezes, equivocados diante do baixo rendimento atribuído pelos alunos. Neste ínterim, acaba se instaurando um jogo de empurra-empurra, e o estudante, ora considerado como algo prioritário, torna-se prejudicado.

A questão volta-se para o fato de que diante da formação continuada de crianças adolescentes, a interação entre família e escola deve caminhar lado a lado, sem que esta e nem aquela se redimam de seus verdadeiros propósitos, e, sobretudo, que não haja nesta relação uma transferência de responsabilidades.

Quando as partes envolvidas buscam ações coordenadas, os conflitos tendem a ser amenizados de forma plausível, e para tal, torna-se prioritário que educador entenda antes de tudo, que o público-alvo, caracterizado por uma intensa heterogeneidade, constitui-se de elementos preponderantes ligados a situações socioeconômicas, culturais, dentre outros. Em contrapartida, salienta-se para o fato de que a família tem de compreender a missão e as propostas da escola, criando meios sobre como contribuir com a mesma.

Dentre os fatores que se interligam a esse processo, ressalta-se, num primeiro momento, a condição na qual se encontra boa parte das famílias contemporâneas, independente da classe social – em perfeita desestruturação. Filhos de pais separados, que inegavelmente se integram a novas relações, nem sempre saudáveis, sentem-se desnorteados, abdicados de um referencial que lhes direcione em sua conduta.

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Condiciona-se a outro fator e de modo recorrente, a falta de acompanhamento preconizada pela família no que se refere às atividades extraclasse. Em razão das exigências impostas pela sociedade, muitos pais trabalham o tempo integral e, ao chegar em casa, falta-lhes interesse em se inteirar da vivência escolar de seus filhos, nos sentido de motivá-los ao aprendizado constante, à pesquisa, dentre outras prioridades.

Vale lembrar também que a falta de envolvimento por parte dos pais em eventos proporcionados pela escola é uma constante, haja vista que os mesmos também compõem o quadro de ações pedagógicas, no intuito de fortalecer ainda mais os laços pertinentes a esta dualidade, sejam estes festivos ou não.

Não raras as vezes, a escola também se torna coautora, principalmente no que se restringe ao momento vivenciado durante a reunião de pais, na qual o assunto em evidência pauta-se por questões ligadas ao comportamento assumido pelos educandos, em detrimento à discussão relevante sobre os resultados atingidos.

Desta feita, torna-se necessário reaver todos esses princípios, aprimorando-os no sentido de buscar alternativas eficazes, com base em práticas comuns e que possam viabilizar o relacionamento estabelecido entre a tríade: Família – Escola – Aprendizado.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola