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Administração escolar

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Em qualquer grupo social, podem estar presentes, em maior ou menor proporção, os seguintes ingredientes: autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia. Esses elementos combinados em várias dosagens influenciam no comportamento das pessoas nas famílias, nos grupos, nas organizações e nas sociedades.

Partindo desse pressuposto, podemos pensar sobre a administração escolar e destacar os elementos que caracterizam os modelos participativo ou diretivo de gestão, dentre os modelos existentes.

A Administração Diretiva consolidou-se nas organizações modernas com as proposições de pioneiros como Taylor, Ford e Fayol, que enfatizam o papel do chefe e a padronização do comportamento dos funcionários.

Nesse modelo, os funcionários, geralmente, fazem sempre a mesma tarefa, sempre da mesma forma; os cargos de trabalho são rigidamente estruturados; e toda iniciativa depende dos chefes e especialistas (praticamente não se usa o pensamento).

Já no modelo de Administração Participativa existe uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões. A participação aproveita o potencial das pessoas e contribui para aumentar a qualidade das decisões e a motivação das pessoas.

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A consolidação de ambos os modelos pode ser definida pelos “ingredientes” e suas “combinações de dosagem” presentes nos perfis pessoais dos envolvidos.  Por exemplo, quanto mais forte a autoridade dos superiores, mais diretivo é o modelo; e quanto mais evidentes a autonomia e a participação nas decisões, mais participativo é o modelo.

No modelo diretivo imperam a subordinação, a hierarquia e a autoridade no comportamento das pessoas; no modelo participativo encontramos pessoas com poder de autogestão, disciplina e autonomia.

Contudo, podemos observar que o autoritarismo não é inerente ao modelo diretivo. Entretanto, é muito comum encontrar organizações com esse modelo, principalmente quando as ênfases na hierarquia e na autoridade não têm finalidade lógica e servem apenas para a valorização dos superiores.


Eliane da Costa Bruini