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Sugestão de aula: um acervo de animais invertebrados

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Atividades nas quais o aluno é também sujeito ativo são bastante efetivas para o aprendizado deste.

Proposta e objetivos:

Uma maneira bastante interessante de ensinar zoologia dos invertebrados aos alunos é a proposta de coleta e estudo destes animais. Esta atividade permite ao aluno desenvolver o espírito investigativo pesquisando, buscando classificá-los com o auxílio de chaves de identificação, construindo fichas informativas, capturando e analisando os indivíduos, etc., dando condições para que este consiga, por contra própria, perceber erros conceituais vinculados na mídia, em desenhos e filmes e no dia-a-dia.

Esta atividade pode ser executada em qualquer faixa etária, desde que se leve em consideração as habilidades cognitivas do aluno ao propor tarefas e atividades.

Metodologia:

Um primeiro passo para a execução do projeto é propor uma pesquisa sobre os animais invertebrados ou selecionar grupos ou espécies específicas para serem pesquisadas. Um bom método de se discutir o que foi encontrado consiste em dividir a sala em grupos e pedir uma apresentação de cada um para os demais colegas.

Assim, uma segunda parte consistiria na coleta, na qual a construção de rede de captura para espécies voadoras, iscas e armadilhas ou o uso destas são necessários. Após a coleta, registros fotográficos, visualização a olho nu e com auxílio de lupas, identificação com o auxílio das chaves e construção de fichas com identificação, hábitos, organização corporal, etc., devem ser propostas a cada grupo, com os respectivos representantes encontrados.

Sugestões adicionais:

A atividade pode ser realizada no próprio espaço da escola, como hortas e pátios. O professor pode frisar, principalmente se os alunos forem de menor idade, o quanto os invertebrados – principalmente os insetos - são comuns nos mais diversos ambientes. É interessante frisar, ainda, sobre as adaptações que estes possuem, de acordo com o modo de vida (aparelho bucal, coloração, textura, etc.).

Caso o professor ache que apenas coletar, fotografar, classificar e devolver ao ambiente não são suficientes, este pode propor a construção de caixa entomológica, ensinando técnicas de sacrificar os indivíduos, utilizando as câmaras mortuárias.

Particularmente, ambas as atividades são satisfatórias quanto ao aprendizado e a questão entre matar ou não os animais parte mais do posicionamento pessoal. Entretanto, propor que os alunos dêem preferência a animais já encontrados mortos e frisar a importância de procurar a forma que se evite ao máximo uma dor mais prolongada, questões éticas, devem ser trabalhadas.

Caso o professor prefira a forma mais “ecologicamente correta”, pode propor, ainda, a construção de um terrário e trabalhar ao longo do ano hábitos alimentares, metamorfose, comportamento, mimetismo, etc.

Para avaliação, seminários, mini feira de ciências, cartazes, teatros, dentre outras, são excelentes formas de socializar e exercitarem o que aprenderam.

No site do Jardim Zoológico de Brasília há sugestões e dicas de como construir uma caixa entomológica.

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

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