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Olhar atento à temperatura

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Está com febre? É a vez do termômetro clínico.
Está com febre? É a vez do termômetro clínico.

Saber como funciona e para que serve o aparelho Termômetro clínico é uma questão de necessidade. É comum encontrarmos pessoas que não sabem manuseá-lo corretamente, e considerando ser esta uma tarefa essencial para se cuidar de um enfermo com febre, se faz necessário aplicar, desde cedo, este conceito nas escolas. Então, por que não levar termômetros para dentro das salas de aula?

Primeiro, é preciso fazer uma distinção, pois existem vários tipos de termômetros: os clínicos, os científicos e os meteorológicos. Os científicos são usados em experimentos de laboratório. A meteorologia utiliza termômetros de máxima e de mínima, ou seja, para determinar a temperatura mais alta e mais baixa do dia, estes são os chamados termômetros meteorológicos.

O nosso assunto aqui é conhecer um pouco mais sobre o aparelho usado para medir a temperatura do corpo humano: o termômetro clínico. Ele consiste em um tubo graduado de 35 °C a 42°C que possui um estrangulamento perto do bulbo para impedir que o líquido desça. Este líquido equivale ao único metal liquefeito em temperatura ambiente, o mercúrio que se expande por dilatação térmica.

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O bulbo consiste na parte metálica da extremidade.
O bulbo consiste na parte metálica da extremidade.

Como usar este aparelho? Antes de medir a temperatura do doente, é preciso movimentar rapidamente o termômetro (sacolejar) para forçar a descida do mercúrio pelo estrangulamento. Após este passo, é só colocar o aparelho na região da boca ou das axilas do paciente e esperar a dilatação do líquido termométrico. A temperatura é determinada pelo calor do corpo, uma vez que a febre alta faz a escala atingir os 40 °C.

Em sala de aula é possível esclarecer bem este assunto com a presença do próprio aparelho, os alunos visualizando de perto o termômetro clínico podem tirar todas as dúvidas e o conteúdo exposto acima permite um maior conhecimento sobre o instrumento de aferir a febre.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola