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Interpretação de imagens de satélites

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Imagens de satélite são de grande importância para os estudos geográficos.

As imagens de satélites são de grande importância na elaboração de estudos urbanos, rurais, ambientais, entre outros. Essas imagens podem ser trabalhadas em sala de aula com a orientação do professor de Geografia em qualquer série educacional, mas especialmente no fundamental e médio.

O professor deve primeiramente esclarecer que esse tipo de imagem é obtido através de satélites artificiais que se encontram na órbita da Terra. A partir dessas imagens é possível estabelecer comparações entre dados de uma determinada área em um tempo passado com informações recentes, oriundas das transformações promovidas no espaço geográfico.

É de grande relevância a apresentação das cores que estão dispostas nas imagens e o que elas representam, pois sem tais itens fica impossível realizar esse tipo de interpretação. A seguir uma imagem de satélite e as informações que a mesma traz consigo:

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A imagem de satélite acima não apresenta uma elevada nitidez, no entanto, oferece condições perfeitas para a realização de interpretação de dados por meio de suas cores.

Legenda:

Azul: é toda parte edificada (construções em geral: prédios, muros, casas, galpões, entre outros), as áreas mais escuras são as partes mais urbanizadas, geralmente, no centro de uma cidade. Já as partes mais claras são áreas onde não há grande aglomeração de construções.

Preto: representa toda parte de mananciais, tais como rios, córregos e reservatórios. Ao sul da imagem é possível visualizar dois exemplos de recursos hídricos.

Vermelho: indica áreas constituídas por coberturas vegetais naturais (bosques, reservas, áreas verdes, entre outras) ou construídas pelo homem (pastagens, lavouras, reflorestamento, etc.).

Esclareça para os alunos que a partir dessas imagens é possível verificar o crescimento urbano ou ainda o aparecimento de desmatamento ou queimadas, além de outras inúmeras situações que cabe a utilização desse instrumento geográfico.

 

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola