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Importância da Língua Portuguesa

A Língua Portuguesa é de fundamental importância, por isso se torna pertinente uma discussão em sala de aula.
Uma discussão que se torna pertinente diz respeito à importância da língua portuguesa em sala de aula
Uma discussão que se torna pertinente diz respeito à importância da língua portuguesa em sala de aula
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Sempre quando se inicia um novo ano letivo, iniciam, juntamente com o educador, novas esperanças, novos propósitos, novos anseios de que a jornada em questão será, sem sombra de dúvida, bastante promissora. Sim, promissora, pois quanto mais promissor se apresentar o cenário em que o trabalho docente se desenvolve, mais prováveis serão as chances de se materializar um feedback positivo.

Dessa feita, pelos corredores do colégio sempre circulam professores de Língua Portuguesa que, alheios às concepções que os aprendizes atribuem à disciplina que lecionam, incessantemente almejam que sejam positivas essas atribuições, que eles (os alunos), na qualidade de usuários, realmente concedam ao idioma que falam a credibilidade necessária, a importância por ela requerida, enfim. Assim, mais especificamente nos referindo ao primeiro dia de aula, sustentados pelo anseio já citado, os educadores pensam na melhor estratégia para conduzir a aula inaugural da melhor forma possível. Como proposta, nada melhor que ceder brechas para que uma envolvente discussão se desenvolva e se torne fértil para que esse “captar” de impressões se torne efetivado, haja vista que somente por meio desse procedimento esse grande mestre sentir-se-á munido de “forças” para atuar de forma plena.

Sem nenhuma dúvida que posicionamentos diversos se farão materializados, pois haverá aqueles que repudiam a disciplina em decorrência das muitas regras e das inevitáveis exceções; haverá também alguns que até gostam da gramática, embora não se familiarizem com a escrita, enfim, distintas serão as manifestações. Obviamente que o momento irá se assemelhar a um debate, cuja liberdade de expressão se tornará fator preponderante. Assim, torna-se recomendável que o educador seja paciente para acatar todos os pontos de vista, fazendo algumas intervenções quando necessário. Somente depois, ao se certificar de que todos já concluíram suas ideias, é que ele deverá tomar a palavra e fazer algumas pontuações que acreditamos serem válidas para o repensar de algumas consciências. Diante disso, parece não haver outro momento mais propício para abordar acerca de algumas variedades linguísticas, inclusive a de prestígio, aproveitando que algumas manifestações irão se pender para o uso da linguagem abreviada, sobretudo dizendo respeito àquela que faz parte do universo dos internautas. Subsidiando nessa recorrência, relevante é estabelecer a comparação entre o uso da forma culta e os trajes que fazemos uso no dia a dia, haja vista que para cada situação, para cada circunstância do cotidiano temos de nos adequar quanto à forma em que nos posicionamos, lembrando que esse aspecto prevalece tanto para a fala quanto para a escrita.

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Assim, ao citar exemplos bem claros, bem familiares ao cotidiano dos aprendizes, como a roupa que usamos para ir a uma solenidade de formatura, que não pode ser a mesma que fazemos uso para ir ao clube, podemos trazer isso para a comunicação cotidiana, ou seja, estando inseridos numa roda de amigos podemos ser maleáveis com nosso vocabulário, isso também se dá quando estamos inseridos em uma situação informal, como ocorre na maioria das vezes. Assim, outra dica sugestiva é apresentar situações reais em que até para cargos considerados não tanto complexos se faz necessário que nos dispusemos de algumas habilidades no momento da escrita, haja vista que ela está condicionada a regras, passíveis, portanto, de serem incorporadas ao nosso conhecimento o quanto antes. Outra dica é apresentar casos reais em que a falta de domínio do idioma leva pessoas, muitas vezes hábeis em outras instâncias, a serem desclassificadas de concursos, de processos seletivos, enfim.

Ao final de todas as discussões, caro(a) educador(a), é bem possível que algumas mentes, antes enfraquecidas, contaminadas pela repulsa que muitos têm do estudo de língua materna, aos poucos se tornem mais abertas, e os propósitos, em relação ao aprimoramento de algumas habilidades, tornem-se mais priorizados, haja vista que saber falar e escrever corretamente, sobretudo adequando tais habilidades às situações formais de interlocução, é, sem dúvida,  dever de qualquer usuário desse nosso idioma.

Por isso, vale a pena colocar em prática e conferir!!!


Por Vânia Duarte
​Graduada em Letras